sábado, 27 de dezembro de 2008

Trepadas, orgasmos e outras delícias

Perguntei às leitoras o que as levava mais facilmente ao orgasmo. Adivinhem! O sexo oral é campeão. Nada faz as meninas gozarem mais fácil do que uma chupada bem dada. 35% delas afirmaram ser esta a forma de sexo que as levam sem escalas ao paraíso. É por isso que eu digo: quem não sabe chupar xinga a mãe.

Quase empatada com sexo oral aparece a penetração vaginal associada à manipulação do clitóris: 32% delas gozam mais fácil assim. Este é um dado que considero importantíssimo. Algumas mulheres se sentem griladas por não conseguirem gozar apenas com penetração vaginal (sentimento alimentado durante algum tempo por algumas correntes freudianas que consideravam o orgasmo clitoriano como imaturo). Por outro lado, existem homens que se sentem incomodados com o fato da mulher ficar se masturbando durante a trepada. Desencanem, senhoras e senhores! Toda maneira de gozar vale a pena. Meninas, na hora da foda, dedos à obra. Rapazes, incentivem suas mulheres a trabalhar com os dedinhos enquanto você se concentra no mete-e-tira.

Tem mais: 10% gozam apenas com penetração vaginal e 9% só gozam na siririca. Uma pequena parcela (6%) goza mais fácil com penetração anal associada à masturbação. A pesquisa identificou também que uma pequena parcela das meninas gozam fácil e rápido com pau na buceta e dedo no cu, ao mesmo tempo. Elas são poucas (apenas 3%), mas convém ficar de olho nessa possibildade.

Por fim, 5% das leitoras marcaram a opção “outra forma” sem especificar qual. Mistério! Vou arregaçar as mangas, e retomar o trabalho de campo a fim de descobrir essas outras formas.

A pesquisa confirmou coisas que já sabíamos, explicitou coisas que imaginávamos (mas não tínhamos certeza), revelou alguns detalhes deliciosos e outros, de certo modo, preocupantes.

Para começar, uma boa notícia: 49,3% das leitoras avaliaram suas vidas sexuais como “muito boa” ou “excelente”. Palmas para os parceiros dessas mulheres, pois, como canta o Tom Jobim, “é impossível ser feliz sozinho”. Outros 41,7% têm uma via sexual “regular” ou “boa” e apenas 6,8% afirmam ter uma “péssima” vida sexual.

Quer mais notícias alvissareiras? Então, vamos lá! Durante  suas transas, 30,3% das leitoras gozam sempre e 44,7% gozam freqüentemente. Este dado joga por terra a idéia de que quem freqüenta sites ou blogs como o Pequenos Delitos são pessoas mal resolvidas sexualmente. Nossas meninas estão sendo muito bem comidas, sim senhor. Acontece que tesão puxa tesão, prazer puxa prazer.

Há também, é claro, aquelas que raramente gozam (18,2%) e as que nunca gozam, mas essas representam apenas 4,5%. Para estas, recomendo uma consulta com o uma terapeuta sexual.

Ao questionar as leitoras acerca da sua orientação sexual, procurei captar as “zonas de sombra”, por considerar que nem todo mundo se encaixa nos rótulos clássicos hetero, homo, bi. Foram, assim, oferecidas cinco alternativas onde cada uma respondeu onde deveria se encaixar, com base na sua própria percepção.

Eis os resultados:

Heterossexual…………………………………………..47%

Hetersesxual, mas sinto atracao por mulhers……….36.4%

Homossexual………………………………………...….4.5%

Homossexual, mas sinto atracao por homens……….1.5%

Bissexual………………………………………………..10.6%

A fim de facilitar a apresentação dos resultados, as heterossexuais que sentem atração por outras mulheres serão, a partir de agora, denominadas “Hetero, mas”, assim como as homossexuais que sentem atração por alguns homens serão referidas como “Homo, mas”.

Ao analisar conjuntamente o estado civil e a opção sexual das leitoras, conclue-se que, dentre as solteiras, 47% são heterossexuais, 32% são “hetero, mas”, 12% são bissexuais e 6% são homossexuais. Com relação às casadas, 49% são heterossexuais, 38% são “hetero, mas” e 10% se declaram bissexuais.

Merece destaque o fato de que, entre as S/D/D (separada, desquitada ou divorciada) o percentual de “hetero, mas” é superior ao de heterossexuais (58% contra 42%). Uma explicação possível é que essas leitoras, por já haverem experimentado um casamento convencional que, por alguma razão, não deu certo, sintam-se mais propensas a experimentar algo novo, ou seja, uma relação com alguém do mesmo sexo.

Cruzando a opção sexual com o estado civil das respondentes observa-se que 31% das heterossexuais e 29% das bissexuais são casadas. Apenas uma leitora homossexual informou ser casada. 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Masturbação Feminina

Se você não sabe nada sobre este assunto, não se envergonhe, gatíssimo. Nem as mulheres parecem saber! Por que? Porque a masturbação é assunto proibido entre elas. Não que elas não se masturbem. Simplesmente não confessam. Aliás, pensando bem,  já falei sobre isto com alguns namorados meus, mas nunca consegui conversar com uma amiga sobre o assunto. Elas simplesmente ficam vermelhas, enroladas, caladas, nervosas... Foi então difícil fazer esta enquete que vou passar para vocês agora, muitas informações eu só consegui através de conversas com os homens. Por falar nisso, muitos homens reagem muito mal à situação de ter uma mulher se masturbando ali ao lado dele. É que isto faz muito mal para certos egos, sabe? Mas era bom eles ficarem sabendo que seus fabulosos pênis não são em absoluto a única fonte de prazer das mulheres. Muito pelo contrário. Na hora do sexo solitário, a maioria das mulheres não faz rodeios: goza mesmo é pela estimulação do clitóris. Voltando às fontes de prazer, posso afirmar que a masturbação é uma fonte regular de prazer também das mulheres, viu, garotos? E que mesmo tendo namorados e maridos elas podem se masturbar. Por que? Pelas mesmas razões porque você se masturba, ora! Então vamos às maneiras mais comuns de masturbação feminina: O jato do bidê é famoso. Soube de uma mulher que, antes de se hospedar num quarto de hotel ou de alugar um apartamento, dá uma olhada no banheiro e confere o jato do bidê. É quase um animalzinho de estimação para ela... Nesse caso, ela senta em cima do jato e estimula o clitóris. Dependendo da força, dá para ter orgasmos muito intensos em apenas dois minutos. O chuveirinho também serve para a  mesma coisa. Mas tem que tirar o chuveirinho e apertar a boca da mangueira, para aumentar a força da água. Outro meio muito conhecido pelos homens é o dedo, que deve ser passado de uma lado para o outro sobre o clitóris, em ritmo rápido quando estiver perto do clímax. Mas um meio que os homens geralmente não conhecem é o travesseiro. Ele é muito útil para pressionar o clitóris. Você pode facilmente entender este prazer ao se lembrar do que sente ao fazer uma pressãozinha sobre o pênis. Na falta de travesseiro, serve qualquer outro objeto que exerça pressão, como a quina de uma mesa. Como usar o travesseiro? Deitada, com ele entre as pernas, pressionado de encontro ao colchão. Ou de lado, mexendo os quadris. Há também as variações:de joelhos ou de pé. Isto mesmo, garotos e até mesmo garotas! Segundo entrevistas relatadas no livro Relatório Hite, uma das formas mais comuns de masturbação feminina parece ser de pé: Em pé, com o travesseiro entre as pernas e balançando os quadris de forma a roçar o clitóris no travesseiro e fazer pressão sobre ele quando ela quiser. As mulheres que têm coxas grossas conseguem estimular o clitóris cruzando as pernas com força. Uma leitora enviou um e-mail para cá dizendo que gosta de se masturbar deitada de lado, comprimindo o clitóris com as coxas e colocando o dedo na vagina, com a mão vindo por trás, naturalmente. As mulheres mais passivas usam o dedo ou o bidê. Já aquelas que gostam de sexo mais ativo preferem o travesseiro, porque isto exige um movimento de quadris muito parecido com o movimento que um homem faz para transar na posição papai-e-mamãe ou de pé. Vibradores. Não pense que um vibrador em forma de pênis é para ser usado só na vagina. O grande barato dele é ser colocado sobre o clitóris para levar a mulher ao gozo intenso e inigualável em apenas poucos segundos (é claro, dependendo da intensidade da vibração). Há mulheres que podem colocar coisas na vagina ou no ânus para excitá-las mais. São os chamados consolos, que são objetos cilíndricos em forma de pênis. A brincadeira pode demorar muito nessa de entra e sai, até nos dois lugares ao mesmo tempo. Só que o orgasmo na masturbação geralmente é atingido com algum tipo de estimulação do clitóris, como os citados aí acima. Estes são os métodos tradicionais. Nos sex shops existem alguns meios modernos e techs de masturbação, como um sugador de clitóris, que funciona a vácuo. Como sou adepta do naturalismo, não conheço esses métodos, mas vou fazer uma pesquisa e colocar aqui para você. Fique ligado. Você gostaria de ajudar sua mulher a gozar? Não ofereça um travesseiro, porque ela não vai aceitar. Algumas aceitam o vibrador, mas os homens insistem em querer usá-lo como um pênis. Se você quiser mesmo ajudar, coloque-o sobre o clitóris dela. Ou melhor, pergunte do que ela mais gosta. Na verdade a maioria das mulheres não quer ajuda para se masturbar, porque podem fazer isto muito bem sozinhas. Sem falar que a maioria sente vergonha de fazer isto na frente de outra pessoa. É que na hora da masturbação as fantasias são às vezes inconfessáveis. Então, na hora do sexo a dois, se você quiser excitá-la mais, use o seu dedo para ajudá-la a gozar enquanto você a penetra. E o sexo oral para excitá-la e para levá-la ao orgasmo. E tem uma coisa que não agrada a muitos homens: a melhor maneira de agradar a uma mulher, se ela só goza com o sexo oral, é fazer isto DEPOIS DE VOCÊ GOZAR. Porque depois que ela já gozou com a sua língua, costuma não ficar nada a fim do seu pênis. Não fique achando que só os homens querem virar para o lado e dormir depois do orgasmo. As mulheres que gozam com o sexo oral muitas vezes também gostariam de fazer isto, era só os homens deixarem. Mais um detalhe: diferentemente dos homens, as mulheres não costumam se masturbar olhando fotos. Podem até se excitar com fotos ou vídeos, mas na hora da masturbação elas costumam fechar os olhos e partir numa viagem só delas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sexo casual, como rola?

Cada vez mais mulheres aceitam e buscam o sexo sem compromisso, com amigos ou desconhecidos.

Nas relações amorosas, sabe-se desde sempre, mulher é louca por um compromisso. Mas, enquanto o parceiro ideal não chega, cada vez mais moças estão aderindo a uma prática que já foi exclusiva dos homens: o sexo casual, do tipo uma vez só e adeus. No universo feminino, sexo sem compromisso (definição: você não só não espera um telefonema no dia seguinte como foge dele) virou algo mais generalizado do que em qualquer época anterior, ocorre em qualquer faixa de idade e é praticado de maneira muito mais aberta – inclusive, discutido com as amigas que também fazem. Ao contrário dos anos 70, quando, no auge do movimento hippie e antes do fulminante advento da Aids, o celebrado amor livre era comportamento restrito a grupos alternativos, hoje é atitude que permeia todas as tribos, de punks a esportistas, de clubbers a patricinhas. E artistas, naturalmente: entre um namoro firme e outro, beldades de coração libertário como Vera Fischer e Luana Piovani se divertem com quem podem e querem.

As adeptas das relações casuais têm até um hino, o hit dos Tribalistas Já Sei Namorar. Observe: é só tocar o refrão – "Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem" – que as mulheres presentes se agitam e fazem coro. "O legal do sexo sem compromisso é que você não se preocupa tanto com o parceiro. Você pensa mais é no seu próprio prazer", diz a paulistana Lisandra Maioli, 24 anos, uma das poucas a concordar em se identificar para esta reportagem (os tempos mudaram, mas a experimentação sexual da mulher ainda é socialmente desconfortável). Um exemplo? Durante as férias em Porto Seguro, na Bahia, Lisandra conheceu um rapaz num bar e menos de uma hora depois estavam fazendo sexo na praia. "Eu sabia que seria só aquela noite e tratei de aproveitar da melhor maneira possível", lembra. Para ela, o mais importante nesse tipo de relação é a atração física. "Sei perfeitamente separar sexo de amor", garante. Só lamenta que alguns parceiros insistam em compromisso. "Por mais que eu fale que não precisa me telefonar no dia seguinte, alguns ligam e querem sair de novo."

Candidatos a "ficantes"

• ex-namorado (vantagem: confiança) • amigo (vantagem: carinho) • desconhecido (vantagem: anonimato) homem muito mais jovem (vantagem: baixíssima expectativa de compromisso) • homem muito mais velho (vantagem: experiência)

Em suas pesquisas sobre o tema, Ailton Amélio, professor de relacionamento amoroso do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, vem observando um aumento significativo no número de mulheres que fazem sexo no primeiro encontro. "Muitas não mais exigem segurança ou compromisso. Precisam apenas estar no clima", diz Amélio. Para gerações mais veteranas, é difícil acreditar que isso aconteça mesmo com tanta naturalidade, sem corações partidos nem auto-estimas estilhaçadas. Para especialistas, a adesão feminina ao sexo casual provavelmente foi impulsionada pela prática do "ficar", tipo de relacionamento que cresceu vertiginosamente nos anos 90. "O ficar é um encontro de um dia ou uma noite que pode ir de uma simples troca de beijos a uma relação sexual", define a psicóloga carioca Jacqueline Chaves, autora do livro Ficar com: um Novo Código entre Jovens. No meio ultrajovem em que vingou (meninos e meninas de 11, 12 anos já ficam), o relacionamento em geral acaba não passando de beijos e carícias. Quando a garota se torna mais velha, eventualmente ela continua ficando, só que em estágios mais adiantados.

Bonita e discreta, a estudante de publicidade R., de 22 anos, considera-se uma menina "totalmente normal" e não vê nenhum problema em manter relações sexuais com alguém que acabou de conhecer. "Para fazer sexo, basta eu ter vontade", define. Ela conta que certa vez flertou com um desconhecido no balcão do check-in de um vôo para o Nordeste. O vôo foi cancelado e a companhia acomodou os passageiros em um hotel. "Fomos para o quarto e passamos a noite juntos", lembra R. "No dia seguinte, não trocamos telefones, nada. Foi pura atração física. E foi muito gostoso." Nem todas as experiências, claro, são prazerosas. "Às vezes, o cara não é legal, e no dia seguinte dá uma sensação ruim, meio de nojo. Mas passa." R. também mantém relações eventuais com outro parceiro bem comum entre as adeptas do sexo casual: o ex-namorado. "Quando um dos dois está a fim, liga para o outro", conta. "Sem sentimento e sem esperança de voltar." A vantagem desse tipo de parceria é a baixa expectativa – além do conhecimento do histórico médico dele. A desvantagem é o vai-e-vem derrapar para um relacionamento mal resolvido. "Eu tenho o que chamo de 'amigos de manutenção', rapazes que já conheço e com quem rola quando dá vontade. É melhor do que sair com desconhecidos", acredita M., universitária carioca de 24 anos.

Como a coisa rola

O sexo casual normalmente acontece depois de uma noitada numa boate com muita bebida. Locais mais comuns: carro, praia, lugares públicos. Para aventuras, elas preferem desconhecidos ou "os amigos da noite", com quem mantêm uma amizade superficial. Os atributos físicos e a perícia amorosa do eleito contam mais do que qualquer coisa.

Perguntas sobre sexo sem compromisso eram recorrentes no recém-extinto programa Peep, da MTV, no qual as apresentadoras Didi Wagner e Penélope Nova e o médico Jairo Bouer respondiam a dúvidas sobre questões sexuais. "O fato de uma garota querer ter uma noite de prazer, extravasar a libido, não é mais visto com maus olhos", acredita Didi. Que o diga Viviane Silva, hostess de um bar na Vila Olímpia, em São Paulo, reduto de jovens de classe média onde as garotas estão cada vez mais desinibidas. "Elas chegam em grupo e pedem que eu as coloque em uma mesa perto de homens bonitos", entrega. A freqüentadora Camila Moreira, 21 anos, aspirante a cantora, dá nome e sobrenome e comenta abertamente o assunto – até com certo tom de desafio. "Saio à noite para 'caçar', sim, e faço sexo sem compromisso numa boa. Uma vez transei com um cara no banheiro de uma danceteria. Não sabia nem o nome dele", conta. Quais os pré-requisitos de um "ficante", como são chamados os parceiros eventuais? "Ser bonito, beijar bem e saber tocar uma mulher", lista. "Muitas meninas até gostariam de um relacionamento mais profundo, mas não acham homens dispostos a isso", analisa a terapeuta Cláudia Marra, do Instituto Kaplan. "Aí, descobrem que o prazer pode ser algo mais objetivo e concreto." Nem por isso deixam de tomar cuidado – muito cuidado – para não divulgar sua opção pelo sexo casual para além do clubinho de amigas que fazem o mesmo. "Transar com vários homens do mesmo grupo ainda dá o que falar", diz S., carioca, 20 anos, estudante de direito. "Por isso, sempre escolho bem as minhas aventuras." Em tempo: todas as garotas entrevistadas para esta reportagem juram por tudo que é sagrado que exigem do parceiro o uso de camisinha. Por precaução, também carregam um estoque na própria bolsa.

Colaborou Silvia Rogar, do Rio de Janeiro

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O Relacionamento e o amor.

Voces pensam que nos falamos so de sexo aqui no blog, tambem falamos de amor Recebi essa mensagem e achei linda e quero compartilhar com os blogueiros que nos visitam. Acho que sera otima para nos fazer refletir durante a epoca do natal. Feliz Natal a todos e 2009 cheio de realizacoes.

Aos que não casaram, Aos que vão casar, Aos que acabaram de casar, Aos que pensam em se separar, Aos que acabaram de se separar. Aos que pensam em voltar... Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja. O AMOR É ÚNICO, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, A SEDUÇÃO tem que ser ininterrupta... Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia SER ETERNA Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, RESPEITO. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver BOM HUMOR para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar. Amar só é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar. Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um. Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar "solamente", não basta. Entre homens e mulheres que acham que O AMOR É SÓ POESIA, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não são dois. Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.