sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Segredo sexual de mulher

Contar ou não contar? O dilema é forte para quem guarda um segredo sexual -ou seja, todo mundo. Atire o primeiro vibrador quem nunca omitiu um detalhe picante de seu histórico. Mas até que ponto é saudável contar ou esconder esses pequenos prazeres -ou deslizes? A seguir, revelações de quem resolveu abrir a boca.

Prostituta por uma noite

Cláudia*, 43 anos, secretária executiva

O SEGREDO 'Moro no Rio de Janeiro e sempre tive fascinação pela Praça Mauá (zona portuária e de prostituição). Não sei explicar, mas aquele clima de 'sacanagem' me atrai. Em 2006, eu estava separada do Beto*, meu namorado havia seis anos. Brigamos por uma grosseria dele, uma bobagem. Mas a relação já andava desgastada, foi o pretexto para dar um tempo. Decidi, então, colocar em prática uma fantasia antiga: ser prostituta por um dia naquela praça. Eu já tinha mencionado 'de leve' esse fetiche, mas Beto não levou a sério. Depois de dois meses sozinha, dei asas à imaginação. Me arrumei toda: vestido vermelho tomara-que-caia, maquiagem, salto alto. Peguei um táxi, lá pelas 11 da noite, e saltei na praça. Estava nervosa e com medo de encontrar algum conhecido, de ser agredida por algum maluco... Mas a excitação falou mais alto. Passei uns 20 minutos andando para lá e para cá. Vários homens me olhavam, as outras prostitutas me mediam de cima a baixo, mas ninguém falava comigo. Até que entrei por uma ruazinha e cruzei com um homem moreno, quarentão, de jeans, camisa branca e cara de malandro. Ele disse: 'Você me atrai'. Sua expressão era de puro desejo e isso me excitou. Fomos a um bar ali perto, com mulheres seminuas dançando. Tomamos uma cerveja, ele me disse que estava de passagem... Dei sorte, ele não era bonito, mas era cheiroso, gostoso. Contei que estava ali por curiosidade. Não sei se ele acreditou, mas não falou em dinheiro. Não liguei, minha fantasia era fazer sexo com um estranho. Acabamos transando (com camisinha) num canto do bar. Fiz de tudo: sexo oral, anal, mais do que fariam as mulheres daquela praça. No fim, ele me beijou muito e pediu meu telefone. Dei o número errado. Voltei para casa feliz e dormi como um anjo.'

A REVELAÇÃO 'Algumas semanas depois, eu e Beto voltamos a namorar. Um dia, assistimos a uma reportagem na TV sobre a Praça Mauá e ficamos comentando o assunto. Sem pensar muito, soltei: 'Eu estive lá, realizei minha fantasia'. Ele ficou muito agressivo. Gritou: 'Você não presta!'. Para tentar acalmá-lo, disse que estávamos brigados na época. É claro que ele não entendeu. Falou que, mesmo assim, eu era sua mulher e que não queria mais saber de mim. Foi embora furioso. Passou 20 dias sem dar notícias. Eu fiquei na minha. Não quis dar o braço a torcer. Até que ele me ligou e propôs uma conversa. Disse que não queria me perder, que ia tentar esquecer o assunto. E, de repente, falou: 'E se você repetisse a experiência comigo?'. Na hora, tive medo de encontrar o homem da primeira vez. Mas arrisquei. Fui de minissaia, saltão.

Beto passou como um cliente e me levou a outro bar ali perto. Transamos lá mesmo. Foi excitante, mas da primeira vez, com aquele estranho, foi mais. Depois disso, vi que não tinha nada a ver ter compartilhado aquela aventura com Beto. Era um fetiche meu. Quando dividi com ele, perdeu a graça. Aliás, nossa relação anda morna, e ando pensando em atacar de prostituta de novo... Mas nem passa pela minha cabeça contar a ele.'

Rainha da Sex-Shop

Lígia*, 38 anos, psicóloga

O SEGREDO 'Adoro brinquedos eróticos. Comprei meu primeiro vibrador aos 20 anos, acompanhada de meu marido, na época. Ele curtia novas experiências. Passei a colecionar esses brinquedinhos: calcinhas que vibram, pênis de vários tamanhos, óleos que esquentam e esfriam, algemas de pelúcia. Sem contar a quantidade de fantasias: doméstica, enfermeira, índia cherokee, mamãe Noel... Aos 34 anos, eu me separei. Estava solteira, madura e no auge da vida sexual. Foi quando conheci Marcelo*, meu segundo marido. A gente logo se deu bem na cama, mas é dificil saber o que revelar ou esconder num início de relacionamento. Ele me parecia mais discreto e reservado do que o ex. A essa altura, eu tinha seis vibradores e um arsenal erótico no armário. Fiquei no dilema: 'Conto ou não?'. Ele poderia me achar 'tarada' ou rejeitar meus acessórios.'

A REVELAÇÃO 'Depois de quatro meses juntos, estávamos vendo um filme erótico na TV a cabo e uma das personagens usava um vibrador. Pensei: 'É agora!'. Perguntei: 'O que você acha disso?'. Ele fez cara de indiferença e respondeu: 'Legal'. Entrei no quarto e peguei um vibrador -escolhi um bem normal, formato de pênis, médio (achei que era melhor esperar para mostrar aquele de estilo cibernético, transparente, com bolinhas que giram e luzes que piscam). Quando mostrei, ele fez cara de espanto, mas em seguida topou a brincadeira, usando o vibrador em mim enquanto fazia sexo oral. Adorei, mas percebi que era algo novo para ele. Marcelo não estava solto, mas não comentou nada. No dia seguinte, durante o jantar, ele me perguntou se eu tinha outros vibradores. Eu disse que sim, e ele me bombardeu de perguntas: 'Quantos?', 'Por que tantos?', 'Só sente prazer assim?' etc. Com calma, fui explicando que gostava dos meus brinquedos, mas que isso não significava que estivesse insatisfeita com seu desempenho na cama. Deixei isso claro e, aos poucos, ele foi aceitando a idéia. Até que, um dia, mostrei meu estoque. Ele só ficou ouvindo e observando, calado. Passamos a usar um ou outro brinquedo, às vezes, mas a iniciativa partia sempre de mim. Meses depois, viajei sozinha por duas semanas. Quando voltei, Marcelo havia preparado uma surpresa: acendeu velas pela sala e colocou uma música sensual. Em seguida, vendou meus olhos, me colocou deitada sobre a mesa de jantar e me estimulou com mel, chocolate derretido, gelo... Uma loucura! Depois, pegou todos os meus vibradores e foi me penetrando com cada um deles, perguntando de qual eu gostava mais. Estávamos muito excitados, tanto que pela primeira vez experimentamos a dupla penetração, com ele e o vibrador.'Eu tinha vários tipos de vibradores e um arsenal erótico no armário, ele poderia me achar uma 'tarada'' -Lígia

No fim, ele guardou os vibradores numa caixa e disse: 'Agora eu é quem vou administrar seus brinquedos'. E pôs a caixa no armário dele. Sei que é uma forma de controle. No fundo ele sente ciúme dos vibradores, mas topei o jogo. Ele fica mais tranqüilo, o que faz bem para a nossa relação. De vez em quando, pego um vibrador escondido, para usar sozinha, e não conto para ele. Acho que alguns segredos podem ser mantidos, numa boa. No meu caso, foi ótimo ter contado. Ficamos mais próximos. Até acho que as mulheres podem ter suas 'caixas secretas'. O que não pode haver é culpa ou insatisfação por causa disso.'

'Falei que transei a três, com outros casais. Ele fez cara de espanto e perguntou se eu era garota de programa' -Valéria

Sozinha no Swing

Valéria*, 28 anos, vendedora

O SEGREDO 'Gosto de ir a casas de swing. Já transei com casais, com dois homens, com duas mulheres... Minha estréia foi há dois anos. Um amigo me ligou convidando, chamamos outra amiga e fomos os três. Gostamos tanto da balada que repetimos várias vezes. Na primeira vez, sentei em uma das mesas do salão, onde tem uma pista de dança. É o lugar onde as pessoas conversam, bebem. Eu já tinha lido a respeito e sabia que existia um 'código' de aproximação: a pessoa coloca a mão no seu ombro.

Se você deixa que ela te toque, dá o sinal verde. Confesso que me senti confusa e tímida no começo, mas aos poucos fui me envolvendo, ficando excitada... Tinha gente de 20 a 50 anos, alguns bonitos, outros feios, mas o clima de excitação geral me atraía. Acabei transando com um homem, enquanto a mulher dele assistia. Foi ótimo! Numa outra noite, experimentei transar a três, sempre com camisinha (é outra regra do swing). Uma vez, só saí de lá às cinco da manhã. Gostava de passar pelos labirintos, uns corredores escuros, onde rolam amassos. E tem as cabines de vidro, onde tudo acontece. Sempre foi bom. Tanto que, quando conheci Júnior*, meu último namorado, achei que ele ia até curtir essas loucuras. A gente se dava bem sexualmente. Cheguei a apresentá-lo aos meus pais. Mas levei três meses para abrir o jogo.'

A REVELAÇÃO 'Num jantar a dois, começamos a falar sobre loucuras da adolescência. Eu disse que comecei a fazer 'loucuras' depois de crescida. 'Que tipo de loucura?', ele quis saber. Contei, então, que tinha ido a casas de swing, como se fosse algo natural, uma fantasia possível de ser realizada. Ele fez cara de espanto. Disse que não sabia bem como funcionava.

Contei rapidamente, disse que a gente podia participar da 'brincadeira' com uma, duas ou mais pessoas... 'Mas você vai transar com outro? E eu?' Júnior ficava cada vez mais chocado. Por fim, perguntou: 'Você é garota de programa?'. Achei que estava brincando e até fiz piadinha: 'Vou ser garota de programa só pra você'. Mas a reação foi de indignação total. Atordoado, ele disse que ia embora. Percebi que tinha falado demais. Mas, no fundo, eu não queria esconder isso dele, nem de nenhum homem que eu ame. Ele disse: 'Você não serve para mim'. Não chegou a ser agressivo, simplesmente terminou tudo, friamente. Fiquei chateada porque gostava dele. Ainda sou adepta da verdade, mas aprendi que a gente tem de preparar as pessoas antes de contar.'

Lembranças de um Menage a Trois

Paula*, universitária, 41 anos

O SEGREDO 'Transei com duas mulheres ao mesmo tempo. Foi uma loucura da adolescência. Eu tinha 16 anos e estava dormindo na casa de uma tia com duas amigas: Carla*, de 17, e Vanessa*, de 20. Era de madrugada quando acordei zonza e percebi que meus braços haviam sido amarrados na cabeceira da cama. À minha frente estavam as duas, nuas, trocando beijos e carícias. De repente me dei conta de que elas tinham tirado a minha roupa enquanto eu dormia. O meu sono era pesado porque a gente tinha tomado vinho e fofocado muito na noite anterior. Fiquei assustada, ameacei gritar. Carla disse: 'Só vamos te desamarrar se você transar com a gente'. Então, as duas começaram a me beijar e eu, mesmo achando tudo estranho, retribuí. Aos poucos fui gostando. Eu já não era virgem. Nunca tinha me imaginado fazendo sexo com uma mulher, quanto mais com duas, mas fiquei totalmente entregue. Pela primeira vez tive orgasmo.

Hoje, 25 anos depois, digo, sem dúvida: foi uma das experiências mais excitantes da minha vida. Repetimos a aventura, e foi ainda melhor. Mas, depois, nos distanciamos. Aos 20 anos, eu me casei com um militar. Tivemos três filhas, sempre fui apaixonada por ele e nunca me questionei sobre minha sexualidade. Mas essa experiência homossexual foi deliciosa. Talvez por isso, sempre quis dividi-la com meu marido. Pensei em contar a história como se fosse de uma amiga, mas desisti. Passei 15 anos em silêncio. Temia que ele achasse aquilo imoral.'

A REVELAÇÃO 'Um dia, na cama, meu marido começou a contar sobre suas aventuras amorosas de adolescente e pediu que eu contasse algo que eu tinha experimentado. Respirei fundo e narrei minha transa com as duas amigas. Ele ouviu atentamente e, quando terminei, ficou em silêncio, sério. Isso me incomodou, pensei que ele tivesse achado a história nojenta. De repente, ele deu uma gargalhada demorada e pediu: 'Conta de novo?'. Adorei sua reação. Isso me excitou e excita até hoje. Contei mais uma vez, e, no meio da história, começamos a transar em todas as posições possíveis. Desde aquele dia, ele me pede para repetir essa historinha. Às vezes pensamos em fazer um ménage à trois, mas ainda não sabemos como. Queremos que aconteça naturalmente. No meu caso, foi gostoso compartilhar esse segredo. Eu me senti aliviada e realizada, por saber que meu marido é meu cúmplice.'

Contar? Ou não contar: O que um homem não suporta é ouvir que seu membro é menor. Se quiser ir na jugular, é a receita certa

Se o intuito é apenas apimentar o sexo, contar detalhes pode ter um efeito e tanto. Mas você não tem de entregar uma planilha Excel com todas as suas transas como se fosse uma espécie de currículo. Se o assunto surge na conversa, se está no contexto, beleza.

O parceiro sempre deixa claro, mesmo que nas entrelinhas, o que espera de nós. Vai da sabedoria de cada um perceber o que deve ou não ser dito. É preciso sentir o quanto essa relação é íntima, e o quanto essa revelação a deixará vulnerável.

O homem até admite ouvir alguns segredos, desde que sob a garantia -ou a mentira sincera- de que é o melhor de todos. Aí mora o ego masculino. 'Nem se compara, amor...' Adoramos ouvir esse tipo de sopro no ouvido. O que um homem nunca suporta, pouco importa se é verdade ou não, é a 'centrimetragem' comparada. Ou seja, ouvir que seu membro é menor. Homem nasce e morre tolo nesse sentido, por mais bem-informado ou desencanado que seja. Se quer ofendê-lo, se quer ir na jugular, é a receita certa.

O mais importante é a mulher saber que, quando conta um segredo, está assumindo uma responsabilidade consigo mesma. É uma necessidade dela contar, e não algo que ela fez porque 'ele queria saber.

Colaboraram: Rosane Queiroz e Marina Morena Costa

*Os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

As regras do sexo: até onde você vai?

Por Marisa Adán Gil e Eliana Castro

Algumas mudanças são claras à primeira vista: a qualidade da vida sexual das mulheres melhorou

DEVAGAR E SEMPRE

''Jamais transo no primeiro encontro. Tenho muitos amigos e eles dizem que mulher que topa fazer sexo logo de cara é descartada, porque não quer nada sério. Já as minhas amigas acham que eles são machistas e que a mulher tem o direito de transar quando quiser. Quando penso de forma racional, sei que elas estão certas. Mas, de tanto ouvir isso, resolvi não me arriscar. Não sei bem se é tabu ou se é um joguinho mesmo, mas eu me faço de difícil, especialmente quando estou a fim do cara, se quero namorar mesmo. Posso dar o maior amasso, mas na hora H saio fora, digo que ainda não estou pronta. Só depois de sair umas seis vezes com ele é que transo.''

Andréia*, 22 anos, estudante, solteira

NA PRIMEIRA VEZ

''Estou divorciada há dois anos e minha vida sexual tem sido intensa. Não tenho o menor problema em fazer sexo no primeiro encontro. Mas, na primeira vez, os dois ainda não têm intimidade. Então não consigo fazer tudo o que gosto. Faço e recebo sexo oral, faz parte das preliminares. Mas sexo anal, que é uma coisa que adoro, não consigo fazer com alguém que conheço pouco. Pode parecer que a gente é fácil demais. Já ouvi amigos comentarem: 'Mulher que entrega tudo logo na primeira vez é safada, não dá para confiar'. Quero me preservar.''

Cláudia*, 33 anos, publicitária, divorciada


SIM

NAO

1. Faz sexo mesmo quando não está apaixonada?

49%

51%

2. Faz sexo no primeiro encontro

26%

74%

3. Faz sexo oral no primeiro encontro

14%

86%

4. Recebe sexo oral no primeiro encontro?

32%

68%

5. Faz sexo anal no primeiro encontro?

2%

98%

VIBRADOR NA SERRA

''Era aniversário de casamento e meu marido me trouxe um presente. Quando abri, fiquei passada: era um vibrador. A noite, que seria de sexo, terminou em briga. Para mim, vibrador é coisa de mulher que não tem orgasmo, e eu não sou frígida. Ele me explicou que queria apimentar a relação, pediu desculpas e fizemos as pazes. No dia seguinte, tentei usar o aparelho com ele. Mas não gostei, fiquei constrangida. Como também não queria usar sozinha, decidi jogar fora. Deixamos em uma encruzilhada lá na serra da Cantareira, como se fosse um despacho.''


SIM

NAO

6. Costuma fazer sexo oral?

49%

51%

7. Costuma receber sexo oral?

86%

14%

8. Costuma fazer sexo anal?

26%

74%

9. Usa vibrador sozinha?

14%

86%

10. Usa vibrador com o parceiro?

11%

89%

SEM PRECONCEITO

''Há dois meses, convidei as minhas amigas para um passeio diferente. Fomos a uma sex shop chique em Moema. Meu maior medo era entrar em uma loja dessas e ser atendida por algum vendedor estranho. Mas o lugar era bacana e o meu preconceito caiu por terra. A vendedora foi gentil e superfina, explicou para que servia cada acessório, cada pomadinha. No final da visita, uma das minhas amigas ficou tão empolgada que comprou um vibrador. E eu acabei me matriculando em um curso de strip-tease.''

Ângela*, 26 anos, assessora de imprensa, solteira

SIM

NAO

11. Usa lingerie erótica?

52%

48%

12. Já entrou em uma sex shop?

29%

48%

13. Já comprou produtos em uma sex shop e usou durante a relação?

29%

71%

14. Já foi a um motel?

94%

5%

15. Costuma ir a motéis?

71%

29%

CENAS PICANTES

''Adoro fazer coisas que ajudem a soltar a imaginação. Hoje em dia as pessoas passam tanto tempo envolvidas com o trabalho que não têm tempo de pensar em coisas prazerosas. Daí o sexo fica em segundo plano. Morro de medo de me transformar numa dessas mulheres que levam uma vida sexual medíocre, rotineira. Faz pouco tempo comecei a perceber que assistir a filmes pornôs faz com que eu reserve um tempo para pensar em sexo. Aquelas cenas picantes despertam algo muito erótico dentro de mim. Não assisto todas as vezes que vou transar com alguém, mas quando acontece é bom. Às vezes, assisto a filmes pornôs até quando estou sozinha. Acho gostoso.''

Estela*, 34 anos, dentista, solteira


SIM

NAO

16. Assiste a filmes pornôs?

63%

37%

17. Já experimentou posições diferentes, tiradas de livros e revistas?

80%

20%

18. Já foi a uma casa de swing?

3%

97%

19. Já participou de troca de casais?

2%

98%

VÍDEO NO MOTEL

''Detesto quando um homem quer assistir a filmes pornôs para dar uma esquentada. Não sei se é porque tive uma educação rígida, mas sinto nojo ao ver outras pessoas transando. Acho que sexo é uma coisa íntima e só deve ser compartilhada a dois. Esse negócio de espiar o que os outros fazem, não gosto. Uma vez fui com um namorado ao motel e, assim que nos deitamos, ele ligou o vídeo para ver um desses filmes. Foi um desastre. Eu estava a fim dele, mas, quando vi aquelas cenas horrorosas, perdi todo o tesão. Ele ficou chateado comigo, tentou me convencer que assistir a filmes pornográficos não tinha nada demais. Não acredito que seja pecado ou coisa de gente depravada. Mas não gosto, acho de mau gosto.''

Roberta*, 25 anos, designer gráfica, solteira

PESQUISA

As regras do sexo:

TROCANDO AS BOLAS

''Desde que me casei, há oito anos, busco novas idéias para tirar o sexo da rotina. Meu marido é alemão e tem uma cabeça bem aberta. Não trabalho, então costumo brincar que minha profissão é ser a gueixa dele. Recentemente, ele sugeriu que a gente fosse a uma casa de swing. A princípio, a idéia me pareceu interessante, tanto que me ofereci para procurar alguns endereços. Quando chegamos lá, vi que era uma casa grande, com vários ambientes. Na primeira sala que entrei, vi dois casais e percebi que eles estavam fazendo um troca-troca. Na mesma hora, pedi para que meu marido me tirasse dali. Não gostei da brincadeira, achei muita promiscuidade. Não quero ver meu marido com outra mulher, nem quero ficar com outro. Prefiro que nossas brincadeiras fiquem apenas entre nós. Expliquei isso para ele, que compreendeu e aceitou minha decisão.''

Marília*, 40 anos, dona-de-casa, casada

SIM

NAO

20. Transaria a três com mais uma mulher?

21%

79%

21. Transaria a três com mais um homem?

27%

73%

22. Já transou a três com mais uma mulher?

5%

95%

23. Já transou a três com mais um homem?

3%

97%

MEIA DE SEDA

''Conheci um homem incrível em uma festa de amigos, há dois meses. No final da festa, estávamos no maior amasso e fomos para o meu apartamento. No meio de toda aquela animação, ele tirou minha meia-calça e segurou forte os meus braços. Estava achando tudo maravilhoso quando, de repente, ele começou a me amarrar com a meia de seda na cabeceira da cama. Não esperei um segundo, me desvencilhei da meia, dei um pulo e fiquei de pé. Essa tentativa de me amarrar me deixou em pânico, não gostei. Parece coisa de gente com problemas, não é para mim. Ele pediu desculpas, mas fiquei confusa e pedi que fosse embora.''

Fernanda*, 38 anos, bancária, solteira

JOGOS DE PODER

''Se um homem quer me levar à loucura, tudo o que ele tem de fazer é dar uns tapinhas de leve no bumbum enquanto a gente transa. Me sinto uma vagabunda e fico muito excitada porque, nesse papel, posso fazer as maiores safadezas. Gosto de criar personagens na minha cabeça para o sexo ficar gostoso, invento milhares de historinhas e nem sempre divido com o parceiro. Outra coisa que me deixa louca é quando o homem puxa meus cabelos. Tenho a sensação de que estou sendo dominada. Adoro isso, nem sei por quê.''

Renê*, 27 anos, produtora de vídeo, solteira

SIM NAO
24. Acha ok o parceiro dar tapinhas durante o sexo? 58% 42%
25. Já foi amarrada durante o sexo? 19% 81%
26. Já amarrou alguém? 23% 77%
27. Já foi vendada durante o sexo? 20% 80%
28. Já vendou alguém? 23% 77%

FESTA COMPLETA

''Fui com meu marido a uma festa num edifício do centro de São Paulo. A festa era na cobertura, a noite estava ótima e as pessoas dançavam muito. O clima estava tão delirante que acabamos indo transar no banheiro. Ficamos lá um tempão, foi sensacional. Quando saímos, levamos um susto, porque a festa já havia terminado e a porta que dava acesso ao elevador estava trancada. Precisamos interfonar para o porteiro abrir.''

Rita*, 30 anos, bióloga, casada


SIM NAO
29. Já fez sexo em lugares públicos? 59% 41%
30. Já fez carinhos mais ousados nele (ânus e períneo)? 62% 38%
31. Já transou com um garoto de programa? 2% 98%
32. Já transou com outra mulher? 7% 93%

SEXO PAGO

''Acho a maior decadência pagar para ter sexo. Para mim, é falta de competência. Além disso, fazer sexo com garotos de programa pode ser muito perigoso. Não só por causa das doenças sexualmente transmissíveis, mas também porque você se arrisca a sair com um psicopata. Tem outro problema. Se eu tiver que pagar para que um homem me sirva sexualmente, não vou me sentir atraente e sensual. Vou me achar péssima, horrorosa, e isso não vai me dar o menor tesão.''

Karina*, 26 anos, publicitária, solteira


SIM NAO
33. Transa sempre com camisinha? 42% 58%
34. Já usou camisinha feminina? 6% 94%
35. Usa algum método anticoncepcional? 68% 32%

TRANSA ARRISCADA

''Minha maior dificuldade é pedir para o parceiro usar camisinha. Nunca sei a hora certa de dizer isso. Sempre espero que ele coloque a camisinha sem que eu tenha de pedir. Mas nem sempre isso acontece. Os homens são irresponsáveis, querem transar sem preservativo. Uma vez, não tive coragem de pedir e transamos assim mesmo. Fiquei meses preocupada, até fiz teste de aids. Agora, tento conhecer mais o parceiro antes de transar. Quando tenho mais intimidade, fico mais à vontade para exigir que ele use preservativo.''

Carla*, 36 anos, empresária, divorciada.

*Os nomes foram trocados*

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sexo anal. O que as mulheres pensam sobre ele

Afinal o que é que as mulheres não gostam no mundo do sexo anal, ou melhor ainda, o que será que elas gostam!? Existe um ditado que diz que as mulheres experimentam o sexo anal duas vezes: uma vez para ver como é e uma segunda vez para ver se é assim tão mau.

Muitas mulheres consideram o sexo anal algo só feito em filmes pornográficos ou só uma vez na vida, numa noite de loucura. A verdade é que hoje em dia, dentro de um quarto tudo se passa, e nada mais é estranho ou esquisito, inclusive alguma atividade traseira…

Nem todas as mulheres vão permitir a entrada neste território, e existem algumas que realmente encontram grande prazer nele. Apesar de já muitas mulheres se sentirem à-vontade numa noite de sexo anal, outras ainda se sentem desconfortáveis com esta ideia e com todo este estranho novo mundo.

Muitas mulheres pensam que o sexo anal é algo de estranho e nojento, pensando que um homem que

deseja experimentar sexo anal deve ter algum defeito mental. Mas porque é que os homens gostam tanto de sexo anal? Simples: desde sempre que tudo o que é proibido é mais apetecido, e isto aplica-se a tudo, inclusive ao sexo anal.

O sexo anal pode ser muito agradável para uma mulher, e porquê? O reto partilha uma fina parede com a vagina, e os terminais nervosos sexuais estão mesmo do outro lado, o que permite ter uma sensação única e possivelmente um orgasmo.

As coisas que as mulheres dizem que não gostam no sexo anal podem ser exatamente as coisas que as mulheres gostam no sexo anal. Assim sendo, há sempre uma possibilidade de o poder experimentar… converse com a sua parceira e tente descobrir se ela pretende entrar num novo de sensações.

O que é que as mulheres odeiam no sexo anal

  • Falta de sentir o controle. No sexo anal a mulher entrega-se completamente ao parceiro deixando o orgasmo a cargo do homem! Usualmente o homem irá estar por detrás, e para a mulher não há nada de vagina ou de contato com o clítoris, tal como a mulher gosta e está habituada.
  • Pode realmente causar danos. Se não tiver cuidado, pode realmente magoar uma mulher, quando se trata da penetração anal. Mal começar a penetração e logo ter vontade de dominar e de experimentar aquela ideia que tem dos filmes. Não se esqueça que ao penetrar uma mulher que não esteja totalmente relaxada, poderá encontrar o mundo castanho na ponta do seu pinto, por isso seja cuidadoso. Porque além disso podera realmente machucar a mulher, fazendo fissuras no ânus.
  • Pode realmente doer. Pode até doer em um homem, pois é bastante apertado, mas nada comparado com a dor que uma mulher pode sentir se não fizer bem as coisas. Se a mulher não estiver suficientemente relaxada ou não usar lubrificante suficiente, é uma experiência que pode ser bastante dolorosa, além de que muitas mulheres não ficam propriamente felizes ao sentirem algo a entrando quando só estão habituadas a sentirem saindo.
  • Medo. O desconhecido é igual a medo. O receio do desconhecido, dos mitos relativos ao mundo do sexo anal, faz com que as mulheres não vejam esta situação como algo de muito agradável. A ideia da dor é algo pouco motivador.
  • Não há lubrificação natural. Sexo anal sem lubrificação, esqueçam! O reto não tem lubrificação natural como uma vagina. Uma tentativa de penetração anal sem lubrificante levará a mulher a nunca mais desejar semelhante experiência, pois é algo bastante doloroso. Usar saliva, lubrificante à base de água, ou mesmo a lubrificação vaginal para ajudar à penetração anal, é algo básico para conseguir uma relação agradável.

O que é que elas gostam no sexo anal

  • É novidade e excitante. Homens, acreditem ou não, mas as mulheres adoram aventura e novidades, por isso o sexo anal pode ser isso mesmo, uma aventura excitante para o universo de uma mulher. Embora ela possa estar apreensiva com a ideia, se você estiver armado com paciência, bastante lubrificante e com os movimentos certos, passará a ter dois buracos numa só mulher sempre que quiser. Verdade seja dita, qual mulher vai deixa chegar perto do traseiro sabendo que vai doer? Não é porque acha que a vagina dela já não serve! Ela sabe que vai haver alguma dor ou desconforto na primeira vez; mas ela também quer descobrir como é, e isso faz parte da aventura. Quem sabe se ela não passa a preferir o sexo anal ao vaginal!
  • Oportunidade de acariciar as nádegas. Uma das coisas que mais relaxa as mulheres é quando um homem acaricia suavemente o seu traseiro. Passe as mãos suavemente pelas nádegas de uma mulher, afastando-as e apertando-as. Não vá directamente ao assunto! Aqueça o ambiente, dê atenção ao resto do corpo da mulher, ele está lá para ter atenção!
  • Mais uma maneira de ter orgasmos. Para uma mulher nunca é demais encontrar maneiras de ter um orgasmo, já que nem sempre isso é uma facilidade. A excitação pode aumentar quando a novidade surge; experimentar uma maneira nova de conseguir atingir um orgasmo, pode juntar a excitação ao prazer, e orgasmos nunca são demais.
  • Pode receber massagens. Dando atenção ao resto do corpo quando está penetrando a mulher, pode dar frutos. Aproveite para lhe massagear as costas, nádegas e zona da cintura. Sinta a sua pele, os músculos retais irão relaxar muito mais, e conseguirá uma penetração mais profunda e mais fácil. Não se esqueça de uma parte muito importante, o clítoris da mulher, tal como numa relação vaginal, o clítoris necessita sempre de atenção, mesmo quando falamos de sexo anal, levando assim a um orgasmo muito mais intenso. Boa sorte!!!!!

domingo, 4 de janeiro de 2009

O que os homens esperam das mulheres

Essa dica é para o mulheril que busca melhorar o desempenho a dois. Para a maioria dos homens a mulher “Perfeita” é aquela que conhece todos os aspectos da vida emocional e sexual dele, além do companheirismo a mulher tem que entender o sexo para o homem, deixar acontecer quando for necessário e deixá-lo confortável, mas nem todos homens são iguais, então vai dez dicas que se encaixam ao seu homem.

1. Espontaneidade - O que ele quer é que você saiba compreendê-lo, que quando ele quiser transar você o acompanhe no jogo, quando algo não lhe agradar que você simplesmente não o faça e quando você tiver desejos de fazer algo não fique calada e proponha sem pudores. O que ele deseja é que você não se iniba na frente dele na hora do sexo.

2. Frases quentes - Na cama não pode existir vergonha nem pudores. Sendo assim, ele espera que você diga tudo o que tiver vontade, que você o guie com palavras ou com as mãos, que você se solte e que não tenha problemas em gritar ou dizer muitas coisas eróticas. Para eles, ver a mulher se retorcendo de prazer e excitando-o só com palavras é um cenário perfeito.

3. Ser surpreendido - Não há coisa de que eles gostem mais do que uma mulher que seja capaz de tomar iniciativa de vez em quando. Para eles, você tomar a decisão de alguma situação é muitas vezes um alívio e faz com que você pareça mais atraente. Surpreenda-o ao chegar do trabalho ou então no lugar que ele menos esperar. Com certeza ele não negará um momento de prazer.

4. Cumpra as fantasias dele - Você ser capaz de escutar as fantasias dele, entendê-las e ao menos pensar em realizá-las é importante. Mas se você as realiza sem que ele tenha que insistir muito é o céu. Busque uma fantasia que seja cômoda para você, mas que ao mesmo tempo irá surpreendê-lo na cama.

5. A “rapidinha” - O sexo rápido, sem estímulos e que acontece pela simples vontade, é algo que eles adoram e necessitam de vez em quando. Não se coloque na defensiva quando ele quiser surpreendê-la e entre no jogo dele. Uma escapadinha rápida de vez em quando não faz mal a ninguém e a questão de às vezes não existir um jogo de sedução antes do sexo não quer dizer que ele não a ame ou que não pense em você e sim o contrário, é porque ele te deseja muito e gosta de você.

6. Dar a ele um bom início de dia - Este é um dos pré-requisitos que todos os homens, sem distinção, elegem quase como o número um. Acordar de uma maneira agradável e enchê-los de vitalidade e energia para o resto do dia é algo que eles agradecem de verdade. Muitas vezes, ao chegar do trabalho ele está cansado e só quer dormir, por isso aproveitar as energias da manhã é para ele uma boa opção para começar o dia. Programe o despertador para um pouquinho mais cedo e surpreenda-o.

7. Assuma o comando - Não espere que ele tome a iniciativa em tudo o que vocês forem fazer na hora do sexo. É verdade que eles gostam de dominar, mas, muitas vezes, preferem ser submissos diante de uma mulher decidida que os domina e os seduz e, mais ainda, que mesmo que a mulher não seja assim, que na hora do sexo ela saiba ter, sobretudo, uma questão de atitude.

8. Somente sexo - Querer que tudo seja perfeito, romântico e sensual pode ser algo desgastante para algumas pessoas. Por isso, muitas vezes, os homens desfrutam do sexo só pelo sexo, sem preparações românticas.

9. Carinho após o sexo - Uma das coisas que os homens mais odeiam é que logo depois de uma transa espetacular a mulher saia apressada para tomar banho. Os homens, mesmo que isso pareça coisa só de mulher, também gostam de receber carinho depois do sexo. Muitos deles preferem que você fique ao menos uns instantes ao lado deles, descansando após tanta agitação e compartilhando beijos, carinhos e comentários sobre o prazer que vocês sentiram.

10. Que você aprecie o sexo - Que os homens desfrutam ou necessitam mais de sexo pode ser uma realidade, mas para eles é incrível que uma mulher não se intimide ao reconhecer que ela gosta de sexo tanto quanto ele. As mulheres tendem a ocultar que também pensam em sexo e que o desejam continuamente. Sendo assim, uma mulher que reconheça isso sem pudores é quase como ganhar na loteria. Por isso, não tenha vergonha de querer fazer sexo sem que ele tenha proposto ou em qualquer lugar. Ele te amará por isso.