sábado, 28 de março de 2009

A Inveja e uma merda

Sou cada vez mais levada a pensar que a INVEJA é a mãe de todos os defeitos. Porque a inveja traz por arrasto a maior parte dos grandes defeitos, dos grandes males da nossa sociedade. Quem inveja é mesquinho, vive do rancor e do ódio, deseja mal aos outros por considerar que não merecem o que têm. E contudo, a inveja é uma das realidades com que mais lidamos todos os dias. Desenganem-se aqueles que pensam que só os poderosos, os ricos ou os tais que aparecem nas revistas cor-de-rosa, estão sujeitos a este mal. Você que lê este texto sabe bem do que falo.

Pode ser uma colega do trabalho (ou um colega), pode ser uma vizinha, uma amiga, um familiar, ou tudo junto. Mas a verdade é que vivemos rodeadas pela pequena inveja, aquele tipo de situação em que encontramos nos olhos dos outros aquilo que não queríamos ver.

Sinceramente, quantas vezes encontramos alguém que fique genuinamente feliz com a felicidade dos outros, tenha ela a forma que tiver?

Começe uma conversa e fale de alguem que está ótima, perdeu uns quilos, ou arranjou um novo emprego, ou um novo namorado, seja lá o que for, e há sempre uma alma caridosa a levantar uma suspeita, a colocar um suspiro na conversa e deixar cair um pedaço de veneno. Nisto, minhas queridas, temos que ser verdadeiras. Nós mulheres somos bem piores do que os homens e a razão é simples: Eles sempre detiveram o poder, e o jogo a feito a níveis muito mais elevados. Nós, pelo contrário, ficámos demasiados anos confinadas ao papel de meras espectadoras, competindo unicamente umas com as outras. Hoje as coisas mudaram, mas basta falar com qualquer mulher para perceber no local de trabalho e fora dele, os piores inimigos são...as outras mulheres.

Ora toda esta conversa e para dizer que acredito sinceramente que estarmos ao alcance de quem nos quer mal, de quem nos inveja, é como absorver ondas negativas e que causam malefícios. E quer queiramos ou não, muitas das nossas atitudes são condicionadas por este sentimento que nos chega de muitos lados. Faça ouvidos, finja-se de estúpida, sei lá o quê, mas ignore a mesquinhez que a quer levar para baixo, que lhe corta as expectativas na vida e que lhe põem um peso nos ombros.

Por Luísa Castel-Branco

quarta-feira, 25 de março de 2009

O que realmente elas querem

Estudo canadense mostra que o desejo sexual feminino é muito mais rico — e bem menos sincero — que o masculino. A psicóloga Meredith Chivers, da Universidade Queen, no Canadá, divulgou um estudo com o objetivo de (tentar) responder o que excita e dá prazer às mulheres. O resultado pode ser mais desconcertante do que se imaginava. Ela reuniu 91 voluntários - 47 mulheres e 44 homens - e exibiu para eles oito clipes com as mais variadas cenas de sexo: entre homem e mulher, entre dois homens, entre duas mulheres e até entre chimpanzés bonobos - famosos por serem, além dos humanos, a única espécie na qual o macho penetra a fêmea pela frente, olhando nos olhos da parceira. Foram exibidas também cenas menos eróticas, mas igualmente sensuais, de um homem caminhando nu pela praia e de uma mulher, também sem roupa, fazendo ginástica. O propósito era medir, tanto objetiva quanto subjetivamente, o grau de excitação que cada uma dessas cenas provocaria nos voluntários. Para tanto, eles tiveram os órgãos genitais conectados a aparelhos que monitoravam a rigidez peniana e a lubrificação vaginal. Dos voluntários submetidos ao estudo, pouco se sabe deles. Chivers não divulgou faixa etária, estado civil, classe social ou nível cultural. Disse apenas que o grupo era formado por héteros e homossexuais. Mas essa falta de informações não diminui o impacto das conclusões. E a primeira delas diz respeito ao fato de que as mulheres se mostraram excitadas a praticamente tudo. É como se estivessem mais interessadas no grau de excitação que a cena provocava do que propriamente no gênero do ato presente nela.

Os homens, por sua vez, se mostraram previsíveis. Os heterossexuais ficaram mais excitados com as cenas de sexo e nudez que envolviam mulheres, e os homossexuais, com as que envolviam homens. "As mulheres são mais bem-resolvidas sexualmente do que os homens. Elas sonham, fantasiam. Excitam-se mais facilmente porque se imaginam na situação. Os homens, não. Desde crianças, são doutrinados a não demonstrar sentimentos", diz o sexólogo Amaury Mendes Júnior, coordenador do curso de pós-graduação em terapia sexual da clínica Delphos, no Rio de Janeiro.

Outro dado curioso revelado pelo estudo de Chivers faz alusão ao fato de que nem sempre o dito pelas mulheres - principalmente as heterossexuais - corresponde ao que é sentido por elas. É como se a cabeça e os órgãos genitais não pertencessem à mesma pessoa. Nas cenas de sexo entre lésbicas, as mulheres heterossexuais disseram sentir menos excitação do que o registrado pelos aparelhos.

Mas as surpresas não param por aí. Nas cenas que envolviam apenas homens, as mulheres homossexuais disseram estar menos excitadas do que o registrado pelos aparelhos. Por fim, hétero ou homossexuais, as mulheres garantiram não ter sentido absolutamente nada ao ver os bonobos em atividade sexual. O intrigante é que os aparelhos diziam o contrário. Na opinião da sexóloga Marina Simas, essa incongruência pode ser fruto da repressão sexual: "As mulheres ainda não aprenderam a fazer a real leitura do que sentem, querem e desejam".

Diferentemente do verificado com as mulheres, os resultados obtidos nos questionários masculinos sempre coincidiu com a leitura dos aparelhos que monitoravam a ereção. Mais uma vez, não houve surpresas. Para os especialistas brasileiros, o estudo de Meredith Chivers apenas corrobora o que já se sabe há muito tempo: o universo sexual feminino é mais profundo e complexo que o masculino. "Se o homem pensa em sexo, ele logo tem uma ereção. E, se tem uma ereção, quer logo penetrar a vagina. Para os homens, sexo limita-se à penetração. Para as mulheres, é muito mais do que isso", afirma a psiquiatra Carmita Abdo, autora, entre outros, do livro "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro".

ELAS SE EXCITAM COM…. E DIZEM QUE SE EXCITAM COM….
Sexo entre duas mulheres Sexo entre homem e mulher
Masturbação feminina Sexo entre duas mulheres
  Masturbação feminina
Masturbação masculina Masturbação masculina
Mulher nua se exercitando Sexo entre dois homens
  Mulher nua se exercitando
Sexo entre bonodos Homem nu se exercitando
Homem nu se exercitando Sexo entre bonobos

terça-feira, 24 de março de 2009

O Orgasmo

Dúvidas, dúvidas e mais dúvidas. Estamos rodeadas por diversos assuntos, a conquista feminina, o trabalho, o marido, o almoço de amanhã, por exemplo, mas um assunto, em especial, não pára de martelar nossa cabeça e tira o sono (e tempo) de muita gente: o orgasmo. Esta pequena palavra se torna um monstro quando nos deparamos com a as milhares de interrogações que rodeiam esta manifestação corporal. Se é que podemos chamar assim, já que, para muitas pessoas, ele (o orgasmo) não passa do plano das idéias.

No Brasil, 10% dos homens e 30% das mulheres nunca experimentaram o orgasmo. Desta forma, fica difícil saber o que ele realmente significa (acredite, ele existe) e como se manifesta. Esta busca incansável, esta "caça ao tesouro" torna o orgasmo quase que uma obsessão.

Muitos médicos afirmam que ele diminui as tensões do dia-a-dia, melhora a qualidade do sono, aumenta a auto-confiança e por aí vai. Mas, pare para pensar: você não acha que toda esta tensão e ansiedade para achar o caminho certo te afasta cada vez mais do objetivo? O orgasmo é um evento físico e psíquico, então não adianta querer que seu corpo "funcione" se sua cabeça está uma pilha ("tenho que chegar lá", "será que agora vai?").

Às vezes, você pode pensar que tudo isto é uma bobagem e que não agüenta mais ouvir estas histórias: "relaxe", "não se cobre", etc. Entretanto, saiba que a maior parte das mulheres chegou ao clímax no momento em que pararam de pensar em chegar lá. Desta forma, deu para sentir melhor os toques, as carícias, os beijos e, dentro deste clima, o orgasmo chegou aos poucos e naturalmente.

Não adianta: orgasmo não tem receita. Não tem como o médico ginecologista prescrever algum remédio e você resolver este problema depois de comprar o tal medicamento na farmácia da esquina... Que pena, não? Não tem que ser alta, bonita e magra para ter orgasmos. Não precisa ser uma louca por sexo. Não precisa trocar de namorado. Mas tem que se conhecer. Saber tim-tim por tim-tim como funciona seu corpo e como ele reage aos estímulos.

Mas também há casos de mulheres que chegaram ao orgasmo na primeira relação sexual sem saber direito o que estava se passando. Ou seja, não tem manual de instrução capaz de esclarecer todas as dpuvidas sobre o orgasmo. Cada pessoa é uma situação diferente, um corpo e um metabolismo individual.

Pare para pensar novamente: a transa também não pode ser maravilhosa mesmo sem o tão aclamado orgasmo? A cultura brasileira projeta a relação sexual sem orgasmo como frustrante e incompleta. Para o homem, historicamente, o desempenho é medido por quantas vezes ele "foi até o fim". Isto é péssimo tanto para eles, pois a falta de ereção sempre será um monstro, como para você que, quase sempre fica para trás e, às vezes, utiliza todo o seu talento de atriz fingindo o orgasmo para não chatear o amado. Tudo bem, não há regras. Mas há informações que podem te ajudar a reconhecer o orgasmo "se ele aparecer na sua frente do nada" ou então buscá-lo com mais sabedoria.

Sensações gostosas. Isto é o que muitas mulheres falam ao descrever o que poderia ser um suposto orgasmo. Mas ele é mais do que isso. O orgasmo é o ápice do prazer, ou seja, o que chamamos de clímax. Quem sentiu sabe que já teve um e quem tem dúvidas se já teve ou não pode quase ter a certeza de que nunca teve.

O corpo dá alguns sinais sim, mas a força do orgasmo muda de acordo com a pessoa e o momento. Algumas mulheres gelam só de ouvir aquela tenebrosa pergunta do parceiro: "e aí, gozou?". Algumas, sem saber o que realmente isto significa, mentem e inventam números ("gozei três vezes, meu bem").

Não há como descrever de maneira corretíssima o que as mulheres sentem na hora do clímax, orgasmo ou gozo, como queiram, mas fizemos um roteiro básico para tentar esclarecer como o orgasmo se manifesta.

- o bico dos seios ficam endurecidos

- automaticamente, a vagina e o útero se contraem

- a vagina fica mais lubrificada

- então, a vagina vai se contraindo, contraindo... -aí vem o orgasmo. Ele não dura mais que alguns segundos, mas é arrebatador e dá para saber que é "ele"

- depois, a vagina relaxa e sofre pequenas contrações involuntárias

- seu corpo fica mole, quase que anestesiado. Uma espécie de torpor, como diriam os poetas

Mas, lembre-se: orgasmo não é como a poesia. Temos uma imagem errada desta pequena explosão corporal de prazer. Não vemos estrelas nem fogos de artifício como muitas pessoas pensam. Ou seja, atingir o clímax é uma delícia, o orgasmo é marcante e nos faz perder o fôlego por alguns segundos, mas não fantasie demais. Deste jeito, tudo fica mais difícil: atingir o orgasmo será mais complicado e, se você tiver um, pode ficar frustrada porque os sinos não tocaram...

Masturbação
Com o auxílio de um gel lubrificante (vendido em farmácias e supermercados), toque, acaricie e pressione seus genitais. Feche os olhos e sinta a sensação que isto proporciona.

Auto-avaliação
Nua, na frente de um espelho, olhe para seu corpo. Admire-se e não concentre sua atenção em partes que a incomodam, como a gordurinha a mais na cintura. Passe as mãos pelos braços, seios, coxas, rosto e outas partes que você considere atraentes.

Ausência de cobranças
Não adianta querer que tudo aconteça de uma vez. O caminho até o orgasmo pode ser um pouco longo e requer paciência. Na hora da transa, tente focar sua atenção nas sensações que o toque provoca e não na obrigação de chegar ao clímax.

Ajuda de um terapeuta sexual
Se você já tentou de tudo e nada aconteceu, a ajuda de um terapeuta sexual pode ajudar. Lembre-se que a sua cabeça é o principal remédio, mas, em alguns casos, um profissional tem mais conhecimento para te auxiliar nesta incansável busca.

As Rapidinhas

Quando um casal experimenta tudo o que uma relação duradoura pode oferecer e, mesmo assim, estão cansados da forma como fazem amor, é bom voltar à loucura dos primeiros tempos. Àquela época em que o impulso sexual era tão intenso que em qualquer situação e de qualquer forma o sexo era válido.

A maioria dos casais de hoje se acha mais sábio e melhor preparados que as gerações anteriores, mas o saber não é mais garantia de ter um sexo melhor. O desejo sexual pode ser reprimido pela vergonha ou pela culpa, assim como pela exigência de técnicas e posturas. Recuperar o prazer da sedução inesperada, da conquista súbita é desafio para os amantes experientes e para aqueles que gostam de experimentar.

Os tipos de posturas que se pode adotar para "dar uma rapidinha" são diferentes das que se empregam em outras situações mais tranqüilas. Ao usar o movimento de corpo e de posturas não tão familiares, o desejo aumenta e o sexo recupera parte do frescor perdido. Além do mais, você pode aliar a modalidade a lugares também diferentes. Hummmm..

Algumas mulheres comentam que, para elas, o sexo rápido é muito mais excitante que qualquer outra técnica. Como não está planejado, elas não se sentem envergonhadas ou culpadas, e a turbulência do momento as ajuda a chegar ao orgasmo com mais facilidade.

Às vezes, o sexo rápido está associado ao risco. Ter relações em lugares "proibidos" ou onde há perigo de ser descoberto dá mais prazer aos casais que descobrem o que é necessário para desfrutar plenamente de suas relações sexuais.

Nenhuma mulher em sã consciência gosta de ser violada. Mas muitas dizem adorar quando são pegas de surpresa pelo homem que amam. Imagina você nem estar esperando pelo tal "ataque" e, de repente, ser surpreendida com beijos e amassos sem ter fim? Aliás, nada impede que você também tome a iniciativa. Ele vai adorar...

Lugares excitantes para experimentar uma rapidinha:

Todo mundo sabe que um sexo bem demorado pode levar qualquer um às alturas. Mas uma rapidinha caprichada, em um local bem criativo, também não deixa ninguém na mão. Para "bombar" na hora do sexo, confira os melhores lugares para dar uma rapidinha bem gostosa e se realizar em poucos minutos.

- Na piscina
Tempo: 10 minutos
Imagine a piscina do hotel deserta. Nada mais convidativo do que este cenário para enlouquecer de prazer. Em 10 minutos, vocês podem "brincar" e matar a vontade. Como? Um dos dois entra na água e outro faz tortura com um delicioso sexo oral. Depois, é só terminar a "brincadeira" dentro da água.

- No parque
Tempo: 7 minutos
Ninguém vai perceber se vocês interromperem a corrida por 7 minutos para praticar um sexo bem gostoso. Já que vocês estão com os corações acelerados e suados mesmo, vale a pena experimentar. Transar em pé, escondidos atrás de uma árvore, é uma boa pedida.

- Na estrada
Tempo: 5 minutos
Para esquentar o clima durante a viagem, é só levantar uma parte da roupa, mostrar o corpo e iniciar uma carícia com a mão. Quando não agüentar mais de tesão, o jeito é parar no acostamento. Se você encontrar uma estrada de terra pelo caminho, é uma ótima opção para parar e transar em cima do capô do carro ainda quente.

- Na praia
Tempo: 4 minutos
No melhor estilo "Cicarelli", vocês trocam carinhos bem discretos na areia e depois partem para a água para finalizar. Se a praia for bem deserta, dá tempo para um "papai-e-mamãe" atrás do guarda-sol colocado na areia.

- No cinema
Tempo: 3 minutos
Procure um lugar onde vocês possam ficar bem escondidos na escuridão. Se a sessão estiver vazia, é uma ótima oportunidade para vocês trocarem carinhos. Cada um pode abrir o zíper da roupa do parceiro e aí a masturbação mútua pode deixar os dois loucos de prazer. Com o barulho do filme, ninguém vai perceber se vocês soltarem alguns gemidos.

- No elevador
Tempo: 2 minutos
Ao ficar trancado com seu parceiro em um espaço tão pequeno como o de um elevador, pode surgir aquela vontade de trocar carícias. Aproveite que você já está subindo mesmo e vá às alturas. A parceira deve ficar de costas, empinar o bumbum e segurar com o dedo o botão para manter a porta fechada. Uma peça serve para cobrir a câmera de segurança e vocês podem ter uma transa inesquecível.

- No aeroporto
Tempo: 6 minutos
Se vocês quiserem fazer uma "festinha" de despedida antes da viagem, aproveitem o espaço do estacionamento do aeroporto e curtam o momento. Procurem uma vaga bem escondidinha e deixem a imaginação correr solta, voar bem alto.

- Na balada
Tempo: 8 minutos
Se aquele clima de dançar agarradinho deixou os dois excitados, nada melhor do que aproveitar o momento para arrasar no "sexo de aventura". O homem vai até o banheiro masculino e dá uma conferida no movimento. Em seguida, a parceira vai atrás. Depois disso, deixem a imaginação tomar conta e façam uma "balada particular".

Algumas dicas para a pratica as rapidinhas: procure usar blusas e vestidos de tecidos elásticos.

- Se você quer sair sem calcinha, mas antes vai a um jantar demorado com os pais dele, leve uma bolsa para tirá-la depois

- Abuse dos sapatos de salto. Você vai se sentir poderosa fazendo amor com um scarpin altíssimo

- Dependendo do lugar que vocês escolheram, prefira não fazer muito barulho, senão, o que seria uma ótima experiência pode se tornar um péssimo fim de noite

- Tentem não tirar toda a roupa. Este é um dos segredos para tanto mistério e sensualidade

- Se vocês tirarem alguma peça de roupa, não a deixe muito longe para evitar eventuais transtornos depois de toda aquela loucuuuura!

- Para ser uma completa adepta da modalidade, sempre leve camisinha! Se o desejo falar mais alto, você já está prevenidíssima.

domingo, 22 de março de 2009

Marias Poderosas

De maneira alguma eu poderia deixar de enviar este conto, uma vez que tudo começou aqui...Sexta-feira, faculdade e preguiça. Estávamos lendo os contos do blog, enquanto reclamávamos dos homens pelo fato de nenhuma de nós estar namorando. Ríamos enquanto falávamos sacanagens. Somos amigas há muito tempo e nos chamam de “as marias”, já que somos Maria Eduarda (Duda), eu, Maria Isabel (Bel) e Maria Augusta (Guta). Não temos segredos nem frescuras entre nós, e Guta, a mais saidinha, no meio da conversa e gargalhadas deu logo a solução. “Vamos matar aula no shopping galera, já sei qual a solução para os nossos problemas!”.

Chegando lá, Guta nos levou a um “sex shop” e fez logo um discurso de emancipação feminina. Resolvemos comprar um vibrador pra cada uma. Deixamos a vendedora de cabelo em pé, porque mexíamos em tudo, queríamos saber a utilidade de cada produto que víamos. Vibradores comprados saímos da loja como se fôssemos As Panteras, cada uma mais cheia de si que a outra.

Resolvemos assistir um filme e lanchar na casa de Bel, que escolheu um filme gay masculino. De acordo com ela, nenhuma de nós estava com astral pra ver outras mulheres se divertindo... queríamos pinto, tínhamos um pinto cada uma...e íamos ver pinto!

Tudo preparado, chocolate, sorvete, pão de queijo, café, refrigerante e outras tantas guloseimas, nos enfiamos em camisolas emprestadas e ficamos muito engraçadas as três, já que saíramos todas produzidíssimas de casa.

A TV ficava no quarto dela e então nos deitamos em sua cama, comendo, rindo, vendo filme, e até achamos bom não termos namorado pra podermos fazer esse tipo de programa inesperado, podendo nos empaturrar de comida sem remorso ou vigilância masculina. Afinal, perto deles costumamos ser muito finas e educadas.

Tudo ia muito bem, até que começamos a prestar atenção nas cenas e no tamanho do pinto dos rapazes. Foi quando eu tive a feliz ou infeliz idéia de sugerir uma comparação entre nossos vibradores recém adquiridos. Cada um era de um modelo diferente, bem como tamanho e grossura. O de Bel parecia o de um cavalo. Preto, cheio de veias, com 22 cm e grosso, muito grosso. Comparávamos nossas belezuras, as velocidades e modelitos, não precisando dizer que nos dobrávamos de tanto rir, já que uma queria pegar na pistola da outra, pra ver qual era maior, qual vibrava melhor, além de simularmos boquetes de brincadeira, o que acabou nos deixando excitadas.

Eu quis ir ao banheiro e elas não deixaram. “Se quer usar, use aqui”, e riam que riam. Aproveitando uma música do filme, fiz uma dança erótica pras meninas, que se juntaram a mim. E naquela intimidade típica de amigas, Bel lançou o desafio – quem tinha coragem de usar ali, uma perto da outra. Como ninguém se habilitou, Guta sugeriu que apagássemos a luz e experimentássemos todas juntas. E assim fizemos. Meio tímidas, íamos enfiando aquele negócio no meio de nossas pernas, cada uma descobrindo consigo o jeito mais gostoso. Impossível não sentir um tesão danado com a vibração alternada no clitóris, a buceta molhando de desejo de engolir aquele objeto de prazer. E foi o que fizemos. Nos esquecemos umas das outras e nos masturbamos em grupo, gemidos misturados à música do filme e à intensidade do prazer de cada uma. Bel estava do meu lado, a pele muito branca, as pernas abertas com aquele cacetão brilhando do gozo dela. Ela me olhou, e sem dizermos nada, me puxou para o seu lado e, aproveitando que eu tinha acabado de gozar, foi enfiando delicadamente aquela pica negra na minha buceta. Achei que não ia agüentar até que ele entrou todo e eu gemia tão alto que Guta calou minha boca com um beijo, enquanto brincava com o vibrador dela na bunda de Bel, que excitada, lambia-lhe os seios.

Em pouco tempo revezávamos vibradores, mãos, bocas e línguas , nos lambendo, chupando, bolinando, penetrando, na frente, atrás, na frente e atrás... uma delícia! A cama virou um mar de seios, bucetas, clitóris, nádegas, coxas e mãos que se acariciavam com experiência. Eu chupava a buceta de Bel, que chupava a de Guta, que chupava a minha, e nossas mãos passeavam tranqüilas e cheias de desejo pelos nossos corpos.

Não nos demos boa noite, uma vez que não dormimos, mas apagamos, como apagamos nosso fogo também. No sábado, ao acordarmos, continuamos deitadas, enroscadas, preguiçosas. Depois, já no banho é que descobrimos que uma estava esperando pra ver a reação da outra. Nos trocamos e fomos tomar café pra repor as energias, não sem antes ligarmos pras nossas respectivas mães, avisando que íamos passar o fim de semana na casa de Bel, já que tinha muita matéria nova pra colocar em dia!

Pense mais em Sexo

Muitas de nós se queixam em consultórios e entre as amigas que não sentem desejo sexual. Ou que têm só de vez em quando. Ou ainda que falta tempo para o sexo. Afinal, há tanta coisa a se fazer no dia-a-dia, não é? A gente precisa estar disposta para o trabalho, para a vida social, para cuidar do corpo e ficar com tudo em cima, para dar atenção ao relacionamento a dois, aos filhos, à família... e acaba faltando tempo para o sexo.

Com uma agenda tão atribulada, fica mesmo difícil encontrar energia para ir para a cama. Mas você já parou para pensar que sexo é um prazer? E, o melhor de tudo, um prazer ao seu alcance, a hora em que você sentir vontade e inteiramente grátis?

Você pode optar em exercer a sexualidade com o parceiro ou sozinha. Seja qual for a maneira escolhida, tudo bem. A relação com o namorado ou marido é altamente prazerosa. A masturbação idem (não há mal algum em tocar o próprio corpo, sabia?). Por que será, então, que o desejo anda tão em baixa nos dias de hoje?

Dados da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash) revelam que 30% a 40% das mulheres se queixam de queda ou ausência de desejo sexual. Há várias causas para esse tipo de problema, desde físicas, como um distúrbio hormonal, até emocionais e comportamentais.

Desentendimentos entre o casal, mágoas, alguma perda recente (demissão do emprego, morte de alguém querido ou outro episódio difícil de lidar), o nascimento de filhos, a jornada de trabalho exaustiva, estresse, ansiedade e vida sedentária são alguns dos ingredientes que levam à queda do apetite sexual.

Mas não é só isso. Para as mulheres, falta ainda algo fundamental: pensar mais em sexo. Você já reparou no quanto os homens pensam nisso? A gente também precisa ficar mais ligada em sexo. Saiba que essa é uma excelente maneira de estimular o desejo sexual. Experimente fantasiar durante o dia: imagine um encontro a dois, por exemplo. Dê um colorido à sua história erótica: como vocês estarão vestidos, onde se encontrarão, como será isso ou aquilo. Você verá que dar asas à imaginação é um excelente afrodisíaco.

Além de pensar mais em sexo, a gente deve também abrir espaço na agenda. Não é legal sempre ir para a cama super tarde da noite, quando você já está morrendo de sono. Isso joga água fria em qualquer desejo. Não dá. Fica impossível ter disposição para o prazer. Experimente começar a se deitar um pouquinho mais cedo, quando ainda lhe resta alguma disposição. Você perceberá a diferença. Mudanças de comportamento como essas são importantes para que a gente tenha uma vida sexual mais feliz. Dê atenção ao prazer sexual. O resultado é animador!

Sexo oral

O sexo oral é extremamente excitante para os homens e, se você também gosta ou tem vontade de experimentar, a prática pode ser muito gostosa para os dois. Se você tem vergonha, mas mesmo assim quer experimentar, faça com alguém que você realmente confie e goste. Além disso, ele ficará maravilhado se você for ativa durante o sexo e se preocupar em lhe dar prazer.

Se você tem dúvidas sobre como praticar o sexo oral, ou quer melhorar sua técnica, mostramos os passos que pode seguir para fazê-lo vibrar de prazer.

Segurança
Antes de mais nada, fica o aviso: o sexo oral também transmite aids e outras doenças, portanto devem ser tomados os mesmos cuidados que se tem com a penetração. Existem no mercado camisinhas específicas para esta prática (algumas até com sabor - de chocolate, morango, menta...). Só não peça para ele usar a camisinha se vocês já não usam preservativo normalmente no sexo, porque o relacionamento já é longo, os dois já fizeram o teste, são fiéis... ou seja, na dúvida, use.

Resolvido o probleminha da segurança, vamos à prática:

  • Excite-o
    Ao contrário das mulheres, os homens gostam que tudo seja rápido e um pouco "selvagem". Desabotoe as calças dele e comece logo a acariciá-lo. Já é um bom momento para você começar a despi-lo, mas aprenda a dosar a selvageria com a calma, ou seja, faça-o esperar um pouquinho.
  • Não comece logo...
    Comece acariciando o pênis com a mão e depois continue usando a língua. A parte mais sensíveis do pênis é a ponta. Não hesite em fazê-lo sofrer um pouco.
  • Procure uma posição confortável
    Para que o resultado seja bom, o sexo oral deve durar pelo menos 15 minutos e é importante que os dois gostem e estejam confortáveis. Há muitas posições em que pode ser praticado. Normalmente o homem fica deitado com as costas para baixo e você com uma perna de cada lado dele. Ele ficará muito excitado com você olhando para ele mas, se você se sentir envergonhada, comece dando as costas para ele.
  • Comece!
    Coloque o pênis entre seus lábios e faça tudo o que quiser. O importante é que dê prazer. Para ambos. Evite, no entanto, cair na rotina. Sexo oral burocrático, como qualquer outro tipo de sexo, não é tão divertido. Não fique com cara de quem está "cumprindo uma obrigação".
  • Utilize as mãos
    O prazer será muito maior se você o masturbar durante o sexo oral. Você também pode acariciar outras partes do corpo de seu parceiro.
  • Cuidado para não machucá-lo
    Faça o que fizer, ele não deve sentir seus dentes. Se você não tomar cuidado, pode feri-lo e a ereção vai desaparecer, dando lugar a um grito que com certeza não será de prazer.
  • Movimentos de ida e volta
    Faça movimentos ao longo de todo o pênis e o mais profundamente possível.
  • Faça com que o prazer dure
    Para aumentar a força do orgasmo, faça com que o momento dure o maior tempo possível. Mude de ritmo quando perceber que ele está a ponto de ejacular e relaxe a tensão.
  • Faça ele perceber que você gosta
    Não pare de acariciá-lo e não faça "caretas", ou ele pode perder o desejo. O ideal é que você controle a situação. Ele será capaz de lhe jurar amor eterno...
  • Chegue ao final
    Jamais pare quando ele estiver perto do orgasmo. Agüente até o fim... ou enquanto você quiser.

  • Pompoarismo

    Sabia que faz bem exercitar a região vaginal? Isso mesmo! Há técnicas para movimentar a musculatura pélvica e com isso garantir uma maior saúde dos genitais, além de mais prazer. Trata-se dos Exercícios de Kegel, uma técnica sugerida por muitos ginecologistas às pacientes para prevenir flacidez pós-parto e incontinência urinária. Outra vantagem: os movimentos ajudam a mulher a perceber melhor as sensações vaginais e, com isso, descobrir mais maneiras de sentir prazer. Esses exercícios são técnicas iniciais para a prática do pompoarismo. Na próxima coluna, daremos algumas dicas a mais.

    Roteiro básico, para ser feito duas a três vezes por semana:

    1. Contração vaginal

    Sentada numa cadeira, contraia os músculos da vagina como se apertasse algo dentro dela. Conte até três e relaxe. Repita dez vezes. Depois, contraia e relaxe rapidamente, como se quisesse imitar o ritmo de uma respiração ofegante. Conte até dez novamente. Total: 20 repetições.

    2. Contração Anal

    Deitada, flexione as pernas e eleve o quadril. Fique apoiada apenas sobre os ombros e os pés. Contraia o bumbum, conte até três e solte. Faça dez vezes. Deite na cama e relaxe o corpo por alguns instantes. Depois, volte à posição anterior e contraia o ânus em três tempos, sem relaxar entre um e outro: de leve, mais forte e com toda a intensidade. Faça dez vezes. Relaxe e repita o exercício, só que dessa vez você irá contrair não só o ânus, mas também a vagina como se quisesse sugar alguma coisa com ela. Mais dez vezes. Total: 30 repetições.

    3. Sucção vaginal

    Recostada na cama, separe as pernas e deixe-as semiflexionadas. Insira um dos dedos na vagina e aperte-o o máximo que puder. Caso não consiga apertar o dedo, insira dois. Faça dez vezes. Depois, tente sugar o dedo com a vagina. Ajude com a respiração: na hora do movimento de sucção do dedo, inspire e prenda o ar. Conte até três. Repita dez vezes. Total: 20 repetições.

    4. Contração de glúteo

    De pé, com os pés paralelos e distantes 20 centímetros um do outro, contraia o bumbum. Tente unir as nádegas o máximo que puder. Conte até três e relaxe. Faça dez vezes. Repita o exercício contraindo e soltando rapidamente, como se acompanhasse uma respiração ofegante. Conte dez vezes. Total: 20 repetições.

    5. Movimentação do períneo

    De pé, com as pernas semiflexionadas e as mãos na cintura, mova a pélvis para cima e para frente, contraindo o canal da vagina. Conte até três e solte. Faça dez vezes. Depois, faça um movimento circular, como se usasse um bambolê. São quatro movimentos: primeiro, a pélvis vai para cima e para frente; depois o quadril vai para a esquerda; em seguida o bumbum deve ser impinado para trás; por último, o quadril vai para a esquerda. Fala dez giros completos. Total: 20 repetições.

    A dica é: não fique com preguiça! Sua saúde e o seu prazer, agradecem!