segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Exercícios físicos ajudam a diminuir cólicas menstruais

Como se não bastasse a fúria que atinge as mulheres mensalmente, em alguns casos ela ainda vem acompanhada de dores, o que pode agravar ainda mais o quadro da famosa TPM (Tensão Pré-Menstrual). A cólica menstrual afeta em torno das 50% das mulheres que menstruam. Conhecida cientificamente por dismenorréia, ela é caracterizada por dor na região do pélvis ou abdômen inferior.
Pelo menos 10% das mulheres que sofrem de cólicas perdem horas de estudo e trabalho. A dor pode preceder a menstruação por vários dias ou pode acompanhá-la, e geralmente vai embora com o fim da menstruação. Especialistas afirmam que sentir alguma dor ou um pequeno desconforto abdominal é até normal, no entanto o que preocupa é o excesso.
Pode-se dividir a dismenorréia em duas fases. A primária refere-se à dor menstrual que acomete mulheres saudáveis e não está relacionada com qualquer problema específico do útero ou órgãos pélvicos. A secundária é a dor menstrual que está relacionada a alguma doença ou anormalidade estrutural dentro ou fora do útero.
A incidência da cólica é mais freqüente em mulheres em torno dos 20 anos e tende a declinar com a idade. Algumas mulheres experimentam a dor somente por volta dos 40 anos, à medida que o sistema endócrino prepara para a menopausa diminuindo os níveis hormonais e fertilidade.
Não existe um tratamento específico para o problema, mas a prática de exercícios físicos pode ajudar a reduzir a intensidade das dores. O uso de anticoncepcionais (com recomendação médica) em alguns casos, também pode auxiliar.

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